Missa Campal marca resistência contra a derrubada de engenho comunitário e plantações em Imbituba
0 Comentários Publicado por LeandroDB em domingo, 1 de agosto de 2010 à(s) 22:35.
Imbituba, SC, Brasil, domingo, 1° de agosto de 2010.
Texto: Rui Fernando da Silva Neto
Fotos: Pepe Pereira dos Santos
Ameaçados de serem despejados de 250 hectares e verem destruídos o engenho comunitário e as plantações de mandioca os agricultores organizados na Associação Comunitária Rural de Imbituba (ACORDI) realizaram uma Missa Campal na sede da associação, na noite deste domingo. A celebração contou com a participação de apoiadores amigos, moradores da comunidade Portelinha, movimentos sociais, sindicatos e estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina ligados às lutas populares. No evento, os Padres José Eduardo Bittencourt e Ademir, em nome da Igreja Católica se comprometeram a interceder pelos agricultores no conflito e as preces pediram forças para a luta pela terra.
O despejo começou a ser realizado durante a semana. As casas que ficavam na extrema do terreno foram derrubadas. Restam ainda a sede da associação, o engenho e as plantações. Nesta área os agricultores temem a chegada do oficial de justiça com capangas, tratores e as forças repressoras do estado. O despejo da área em que está o engenho pode ser feito na manhã desta segunda-feira, 2 de agosto de 2010, mas os inimigos da população já indicaram que esperarão a desmobilização para agirem.
A vigília permanece! Os agricultores contam com a solidariedade de amigos, movimentos sociais e o apoio incondicional dos moradores da comunidade Portelinha, de Imbituba, ameaçados de despejo de suas casas. A rede de juristas populares também mobiliza as forças jurídicas que podem reconhecer a área como de direito das Comunidades Tradicionais. Mas até agora a justiça se posicionou sempre favorável ao despejo e somente a luta garante os agricultores na terra.
Após a cerimônia, uma comissão formada por advogados e representantes da ACORDI reuniu-se com prefeito e polícia militar.
Texto: Rui Fernando da Silva Neto
Fotos: Pepe Pereira dos Santos
Ameaçados de serem despejados de 250 hectares e verem destruídos o engenho comunitário e as plantações de mandioca os agricultores organizados na Associação Comunitária Rural de Imbituba (ACORDI) realizaram uma Missa Campal na sede da associação, na noite deste domingo. A celebração contou com a participação de apoiadores amigos, moradores da comunidade Portelinha, movimentos sociais, sindicatos e estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina ligados às lutas populares. No evento, os Padres José Eduardo Bittencourt e Ademir, em nome da Igreja Católica se comprometeram a interceder pelos agricultores no conflito e as preces pediram forças para a luta pela terra.
O despejo começou a ser realizado durante a semana. As casas que ficavam na extrema do terreno foram derrubadas. Restam ainda a sede da associação, o engenho e as plantações. Nesta área os agricultores temem a chegada do oficial de justiça com capangas, tratores e as forças repressoras do estado. O despejo da área em que está o engenho pode ser feito na manhã desta segunda-feira, 2 de agosto de 2010, mas os inimigos da população já indicaram que esperarão a desmobilização para agirem.
A vigília permanece! Os agricultores contam com a solidariedade de amigos, movimentos sociais e o apoio incondicional dos moradores da comunidade Portelinha, de Imbituba, ameaçados de despejo de suas casas. A rede de juristas populares também mobiliza as forças jurídicas que podem reconhecer a área como de direito das Comunidades Tradicionais. Mas até agora a justiça se posicionou sempre favorável ao despejo e somente a luta garante os agricultores na terra.
Após a cerimônia, uma comissão formada por advogados e representantes da ACORDI reuniu-se com prefeito e polícia militar.
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